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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

29 ANOS SEM ELIS



Hoje está completando 29 anos que Elis Regina, a “pimentinha” faleceu. Dona de uma voz maravilhosa e um sorriso contagiante, Elis foi uma das maiores intérpretes do Brasil. Simplesmente, divina.
Leia abaixo um pouco de sua história:

Elis Regina Carvalho Costa nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre. A Pimentinha - apelido dado por Vinícius de Moraes - começou a se apresentar aos 11 anos de idade, em um programa de rádio infantil, O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha. Aos 16 anos, lançou o primeiro LP da carreira, Viva a Brotolândia, com canções ainda influenciadas pela Jovem Guarda.

Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio. Mais tarde participou do programa o Beco das Garrafas, reduto da bossa nova, sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967.

Dai em diante, destacou-se no mundo musical e ficou conhecida por todo o Brasil. Em 1965, começou a apresentar O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir de espetáculos, ficou no ar até 1967. Fruto das gravações, Dois Na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias.

Ditadura

Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A popularidade a manteve fora da prisão. Sua postura engajada a acompanharia por toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O Bêbado e a Equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc).

Sua morte, em 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica, chocou o Brasil. Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FUNDO DO BAÚ - NOVOS BAIANOS

Dando continuidade, como prometi, as relíquias encontradas na “rede”, trago , hoje, uma banda da década de 70 chamada Novos Baianos. A banda era formada por Galvão (letrista), Moraes Moreira (vocal e violão), Paulinho Boca de Cantor (vocal e pandeiro), Baby Consuelo (vocal e percussão), hoje Baby do Brasil, Pepeu Gomes (guitarra, viola, violão e bandolim), Dadi (baixo e violão), Jorginho (bateria, guitarra, cavaquinho, uculelê e bongô), Baixinho (bateria e bumbo) e Bolacha (bongô e percussão).

Lembro-me que quando os ouvi pela primeira vez fiquei chapado (termo da época) ou seja, maravilhado com a sonoridade, os caras faziam uma mistura, que pra época, auge do rock, era algo meio inusitado, tinha de tudo baião, choro, frevo, bossa nova e, é claro, rock.

Os caras eram pura irreverência, o que encomodou muita gente nos idos dos anos de 1970. Vivíamos sob um regime totalitário, era o auge da ditadura militar no Brasil, bem, mas isso é outra história. A banda tocou e encantou durante 10 anos (veja discografia abaixo), fez um disco em 1972, que particularmente, considero uma obra-prima, “Acabou o Chorare”, apontado pela revista Rolling Stone como um dos 100 melhores discos de todos os tempos da música brasileira.

Os shows da banda eram marcantes, havia uma interação natural entre público e plateia, que se deliciava pelo som envolvente das percussões de Jorginho, Baixinho e Bolacha, as letras de Galvão e Moraes, pela guitarra estonteante de Pepeu, pelo marcação do baixo de Dadi, pela voz inebriante de Baby e pelo carisma de Paulinho Boca de Cantor.

Outro aspecto interessante, e que merece registro, era a forma como viviam em comunidade, alugaram um sítio em Jacarepaguá/RJ ao qual denominaram “Cantinho da Vovó” e foram morar todos juntos, tipo sociedade alternativa. Uma vez um amigo do Rio, artista plástico, foi a uma festa no sítio e ficou desbundado (outro termo da época) com o que viu, sentiu e curtiu e me disse “os caras são muito doidos”.

Depois da banda desfeita cada um tomou seu rumo, Moraes Moreira, por exemplo emplacou uma carreira solo bem sucedida comercialmente, Dadi, o baixista, formou jutamente com irmão Mú, a banda A Cor do Som, Pepeu, Baby, Paulinho Boca de Cantor, também enveredaram por carreiras solo com algum sucesso, mas não na mesma proporção de Moraes Moreira.

Enfim, essa foi mais uma banda que deixou sua marca na música popular brasileira. E, quem ainda não teve a oportunidade de conhecer, sugiro que o faça. Os que já os conhecem relebrem nos vídeos abaixo o swing desse excepcional grupo.


DISCOGRAFIA
1970 – É Ferro na Boneca (RGE)
1972 – Acabou Chorare (Som Livre)
1973 – Novos Baianos F.C. (Continental)
1974 – Novos Baianos (Continental)
1974 – Vamos pro Mundo (Som Livre)
1977 – Praga de Baiano (Tapecar)
1978 – Farol da Barra (CBS)
1997 – Infinito Circular (Globo/Polydor)

FOTOS





VÍDEOS







Vídeos extraídos do filme Novos Baianos Futebol Clube, dirigido por Solano Ribeiro e gravado em 1973 no sítio Cantinho do Vovô, em Jacarepaguá.
Adaptação para suporte virtual: Daniel Côrtes

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CINE CAJU - PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO


PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO

DIA 07 DE JANEIRO DE 2011


HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES

                             
Chico (André Arteche) é um jovem ingênuo que acredita que um dia encontrará o grande amor de sua vida. Roza (Ana Maria Mainieri) é uma jovem que só pensa em conseguir dinheiro suficiente para realizar sua sonhada viagem para a Austrália. Eles se encontram por acaso e, juntos, vivem uma intensa paixão. Porém várias reviravoltas do destino ainda irão influir no relacionamento deles.

Direção: Jorge Furtado

Classificação: 12 anos


DIA 14 DE JANEIRO DE 2011


TERRA ESTRANGEIRA

Anos 90. Sem perspectiva de vida num Brasil tomado pelo caos em plena era Collor, Paco (Fernando Alves Pinto) decide viajar para Portugal após a morte da mãe, levando uma misteriosa encomenda. Em Lisboa, ele conhece Alex (Fernanda Torres), brasileira namorada de Miguel (Alexandre Borges), todos envolvidos num esquema de contrabando, que vai tornar suas vidas em um pesadelo. (RC)

Direção: Walter Salles e Daniela Thomas

Classificação: 16 anos


DIA 21 DE JANEIRO DE 2011


BETE BALANÇO

Bete (Débora Bloch) é uma jovem liberal, que resolve deixar sua cidade natal, Governador Valadares, para tentar a carreira artística no Rio de Janeiro. Logo após chegar ela se decepciona com os empresários da música e a violência urbana, mas também encontra apoio no namorado Rodrigo (Lauro Corona) e em novos amigos.

Direção: Lael Rodrigues

Classificação: 14 anos


DIA 28 DE JANEIRO DE 2011


SARGENTO GETÚLIO

Sargento é incubido de transportar prisoneiro político de Paulo Afonso a Aracaju. No meio do caminho, porém, uma reviravolta política faz com que ele receba ordens para liberar o prisioneiro. Mas o sargento decide continuar até o fim.

Direção: Hermano Penna

Classificação: 14 anos


SERVIÇO

Local: CINE CAJU (Associação Cajupiranga)
Av. Moizaniel Carvalho, 323 (em frente ao Arsenal)
Horário: 19:30