Estive
ontem na primeira noite de shows do “Cantos de Natal”, próximo a Árvore de Natal de Mirassol. O evento é patrocinado pela prefeitura
da cidade do Natal.
A presença do público ainda era tímida, muitas barracas com
comidas e bebidas e, pasmem, nenhum banheiro, o que é um absurdo para este tipo
de evento.
CLEUDO FREIRE |
Mas nem tudo estava perdido, tive o
prazer de assistir a um delicioso show de Cleudo Freire, que apesar da chuva que
caiu logo no início de sua apresentação, não deixou a peteca cair e mandou ver. Cleudo
estava acompanhado por Paulírio na bateria e Arlênio no baixo. Confesso que
conheço pouco seu trabalho, mas o que ouvi ontem deu para sentir que é de ótima
qualidade.
CLEUDO (GUITARRA), PAULÍRIO (BATERIA) E ARLÉNIO (BAIXO) |
O cantor,
compositor e instrumentista Cleudo Freire tem um CD gravado intitulado “Zambê
Crossover” lançado em 1998. Ele também é escritor, é dele o livro Papo Jerimum
(Editora Sebo Vermelho), um
dicionário rimado com expressões do cotidiano do povo norteriograndense.
Num
rápido bate-papo ao final do show, Cleudo disse que pretende lançar um site
para divulgação de seu trabalho. Assim que soubermos o endereço eletrônico
divulgaremos.
Para saber mais...
CLEUDO
FREIRE
Iniciou a
carreira artística no início dos anos 1980 fazendo shows em bares. Em 1985
participou do Projeto Pixinguinha. Realizou aberturas de shows de Fagner, Pena
Branca e Xavantinho e Mestre Ambrósio. Em 1993 foi classificado no festival
Canta Nordeste promovido pela Rede Globo Nordeste e TV Cabugi. Em 1998 lançou o
primeiro CD, "Zambê", no qual faz um resgate da cultura negra no Rio
Grande do Norte. No Cd está presente uma grande fusão de ritmos como coco de
roda, funk, soul, baião e xote. No mesmo disco, musicou o poema
"Banzo", de Câmara Cascudo, publicado na Revista Antropofagia em
1927.
TRANSCRITO: http://www.dicionariompb.com.br/cleudo-freire/dados-artisticos
(FOTOS: VALDECI DE OLIVEIRA)
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