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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CURTA O CURTA JAPONÊS: KIGEKI


Conta a lenda, que durante a guerra da independência da Irlanda, uma criança de 5 anos ouviu as histórias de um cavaleiro solitário, de cabelo muito preto e de tez pálida que vivia num castelo em ruínas próximas do bosque negro.
Este estranho cavaleiro era conhecido por aceitar livros raros com histórias mirabolantes em troca de alguns favores, e o favor que a jovem criança queria era que este cavaleiro que manuseava a espada como uma pena ao vento salvasse a sua aldeia das invasões inglesas.
Sem perder tempo, a jovem menina tira da aldeia o livro mais antigo que encontrou (numa altura em que todos os livros que fizessem sorrir foram destruídos) e corre ao encontro do misterioso cavaleiro, tentando chegar a tempo de evitar a barbárie inglesa.


FICHA TÉCNICA:


Titulo: "Kigeki"  ou "Comedy” em inglês
Estúdios: 4ºC
Realizador: Kazuto Nakazawa
Ano: 2002
Duração: 10 min
Trilha sonora: “Ave Maria”, de Franz Schubert

 




HOJE NO CINE CAJU: BICHO DE SETE CABEÇAS


APRESENTA


SINOPSE:



Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.

FICHA TÉCNICA:
• gênero:Drama
• duração:01 hs 20 min
• ano de lançamento:2000
• estúdio:Buriti Filmes / Gullane Filmes / Dezenove Som / Imagens e Fábrica de Cinema
• distribuidora:Riofilme
• direção: Laís Bodanzky
• atores: Rodrigo Santoro , Othon Bastos , Cássia Kiss , Luís Miranda , Valéria Alencar
• roteiro:Luís Bolognesi
• produção:Maria Ionescu e Fabiano Gullane
• música:André Abujamra
• fotografia:Hugo Kovensky
• direção de arte:Marcos Pedroso
• edição:Jacopo Quadri e Letizia Caudullo





SERVIÇO:

Local: CINE CAJU
Endereço: AV. MOIZANIEL DE CARVALHO, 323 – CENTRO – SÃO JOSÉ DE MIPIBU NA ASSOCIAÇÃO CAJUPIRANGA.
Horário: 19:30
O FILME É DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 14 ANOS.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO CAJUPIRANGA VISITAM PONTO DE CULTURA CHICO ANTÔNIO EM PEDRO VELHO

Os membros do Ponto de Cultura Cajupiranga de São José de Mipibu visitaram nesse domingo (24) o Ponto de Cultura Chico Antônio – Na Pancada do Ganzá - em Pedro Velho.

O grupo foi recebido por Marta, presidente da entidade e neta de Chico Antônio. Numa conversa informal, Marta falou das satisfações e das dificuldades para se manter um Ponto de Cultura.

A entidade dispõe de várias oficinas, tais como: desenho, coco de roda, teatro, flauta, capoeira e pastoril.

Outro que nos ciceroneou foi o pequeno Bruno, que encantou a todos cantando um rap sobre Chico Antônio.

Vejam abaixo algumas fotos do encontro:


FACHADA DO PRÉDIO

INTERIOR DO PONTO DE CULTURA CHICO ANTÔNIO


MURAL EM HOMENAGEM A CHICO ANTÔNIO








A BANDEIRA DO PONTO DE CULTURA CHICO ANTÔNIO

O PEQUENO BRUNO CANTANDO O RAP SOBRE CHICO ANTÔNIO


BRUNO

OS MEMBROS DA CAJUPIRANGA JUNTO COM MARTA E BRUNO

DA ESQUERDA PARA DIREITA: LÍGIA, KARINA, DÁRIO, MARTA, LUCILA, SOCORRO, JÚNIOR, AMAURI, VALDECI E EURÍDICE


(TODAS AS FOTOS SÃO DE VALDECI DE OLIVEIRA, EXCETO A ÚLTIMA, FEITA POR BRUNO)




QUEM FOI CHICO ANTÔNIO


Francisco Antônio Moreira
29/9/1904 Pedro Velho, RN
15/10/1993 Pedro Velho, RN

BIOGRAFIA:

Embolador. Coqueiro. Cantador.

Nasceu em Cortes, nas cercanias de Pedro Velho, cidade que fica a sudeste do Rio Grande do Norte, na fronteira com a Paraíba no começo do século. Há controvérsias quanto a sua real idade. Na certidão de casamento, consta o ano de 1904, e numa carteira de trabalho, tirada no Rio de Janeiro, consta o ano de 1908. Assim como os pais, sempre trabalhou na roça. Embora tenha freqüentado seis anos de escola, acabou não se alfabetizando. Começou a cantar com cerca de 12 anos.

FOTO DE CHICO ANTÔNIO TIRA POR MÁRIO DE ANDRADE

DADOS ARTÍSTICOS:

Ainda jovem e contrariando a vontade do pai, que não o achava bom cantor, foi prosseguindo na lida de embolador. Passa a vencer desafios com famosos cantadores de coco de sua região como Zé Fulô, Mané Matias, Cícero Matias, Antônio Matias, o preto João Perigoso, Domingos Gregório e outros. Seu trabalho passa a ser então uma referência para outros cantadores. Em janeiro de 1929 estava trabalhando no Engenho Bom Jardim, quando foi levado a cantar para o poeta e escritor modernista Mário de Andrade, que estava de visita naquele lugar. O encontro entre os dois foi registrado por Mário de Andrade no livro "O turista aprendiz". Anos mais tarde, Chico Antônio foi tentar a vida no Rio de Janeiro, onde trabalhou em Bonsucesso, Botafogo e Jacarepaguá. Em seguida, retornou, para sua cidade Natal, voltando a trabalhar na roça e a cantar cocos nos finais de semana. Embora sua arte continuasse a ser apreciada em sua região, caiu no esquecimento do resto do país. Em 1979, o estudioso do folclore brasileiro Deífilo Gurgel, em viagem ao Rio Grande do Norte, em pesquisa para a Fundação José Augusto, tomou conhecimento da existência de um cantador de cocos que parecia ser o lendário Chico Antônio, registrado por Mário de Andrade. Foi então até Pedro Velho e confirmou a informação. Levou então o cantador para Natal, onde este se apresentou em congressos e festivais, além de conceder entrevistas para diversos jornalistas e estudiosos. Em 1982, um convênio entre o Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro e a Funarte, possibilitou a gravação do único registro fonográfico do mestre coqueiro. A gravação ocorreu nos dias 26 e 28 de agosto daquele mesmo ano, na casa de Chico Antônio e na do seu filho. Foram registradas nove composições, todas de autoria de Chico Antônio e Paulírio, entre as quais "Boi tungão", "Onde vais, Helena", "Curió da beira-mar" e "Vou no mar". Em 1983 apresentou-se no programa "Som Brasil", da TV Globo, apresentado por Rolando Boldrin. Um dos mais ilustres representantes do coco foi o único que recebeu um estudo pormenorizado de sua obra, chegando a ser personagem de dois textos ficcionais de Mário de Andrade. Em 1995 teve o coco "Usina (tango no mango)", parceria com Paulírio, gravado pelo grupo pernambucano Mestre Ambrósio. Em 1997 foi homenageado pelo cantor e compositor pernambucano Antônio Nóbrega no show "Na pancada do ganzá". Em 1999, o Acervo Funarte lançou o CD "No balanço do ganzá", com interpretações de Chico Antônio feitas 54 anos depois de seu encontro com Mário de Andrade. No mesmo ano, teve a música "Eu vou, você não vai", foi gravado no CD "Nação Potiguar", lançado em homenagem aos 400 anos da cidade de Natal.

OBRA:

• Boi tungão (c/ Paulírio)
• Curió da beira-mar (c/ Paulírio)
• É Luquinha da lagoa (c/ Paulírio)
• É tinguê-lê
• Eu vou, você não vai
• Onde vais, Helena (c/ Paulírio)
• Pinto pelado (c/ Paulírio)
• Serrador, bota o pau na serra (c/ Paulírio)
• Usina (c/ Paulírio)
• Vou no mar (c/ Paulírio)

Fonte: http://www.dicionariompb.com.br/chico-antonio/biografia













sábado, 23 de outubro de 2010

A BELÍSSIMA PONTA DO MEL

No final da semana passada (23 e 24/10), estive visitando a belíssima praia de Ponta do Mel (ver informações). Eis abaixo algumas fotos do lugar.

PONTA DO MEL – RN

A praia de Ponta do Mel é a mais conhecida do município de Areia Branca. Esta localizada a 255 km de Natal pelo litoral Norte. Areia Branca, com cerca de 25 mil habitantes, faz parte da região conhecida por Costa Branca, a maior produtora de sal do país.

O povoado de Ponta do Mel tem cerca de 2.000 habitantes e está distante cerca de 30 km da sede do município de Areia Branca. A maioria dos moradores de Ponta do Mel é pescadores, que recebe veranistas de Mossoró.

A região da praia tem uma peculiaridade. É exatamente nesse ponto da costa potiguar que o sertão encontra com o mar, criando um cenário exótico, com enormes falésias de terra avermelhada, vegetação da caatinga, como cactus gigantes, e animais típicos como cabras e jegues.

A região de Ponta do Mel também serviu de cenário para os filmes do padre Marcelo Rossi, como "Maria: Mãe do Filho de Deus", em 2003, e "Irmãos de Fé", em 2004., ambos dirigidos pelo diretor potiguar, Moacyr Góes.














 (FOTOS VALDECI DE OLIVEIRA)





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL, AMANHÃ NO CINE CAJU

APRESENTA:


 



Direção: Glauber Rocha
Roteiro: Glauber Rocha
Gênero: Drama
Origem: Brasil
Duração: 115 minutos
Ano: 1964


Elenco
• Othon Bastos - Corisco
• Geraldo Del Rey - Manuel
• Sonia Dos Humildes - Dadá
• Maurício do Valle - Antônio das Mortes
• João Gama - Padre
• Yoná Magalhães - Rosa
• Lídio Silva - Sebastião


SINOPSE:
O cangaceiro Manuel e sua mulher Rosa são obrigados a viajar pelo sertão, após ele ter matado o patrão. Em sua jornada, eles acabam cruzando com um Deus negro, um diabo loiro e um temível homem. Esta é considerada a obra-prima de Glauber Rocha, um dos mais importantes cineastas brasileiros da história.

Transcrito: http://www.cineplayers.com/filme

VEJA TRAILER ORIGINAL (1964)


SERVIÇO:

Local: CINE CAJU
Endereço: AV. MOIZANIEL DE CARVALHO, 323 – CENTRO – SÃO JOSÉ DE MIPIBU NA ASSOCIAÇÃO CAJUPIRANGA.
Dia: 22 de outubro (sexta-feira)
Horário: 19:30


O FILME É DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 14 ANOS.

QUEM FOI GLAUBER ROCHA




14/03/1939, Vitória da Conquista, BA
 22/08/1981, Rio de Janeiro, RJ


Glauber de Andrade Rocha foi um dos integrantes mais importantes do cinema novo, movimento iniciado no começo dos anos 1960. Com o princípio de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", deu uma identidade nova ao cinema brasileiro.

Glauber foi o primeiro filho de Adamastor e Lúcia Rocha e teve duas irmãs: Ana Marcelina e Anecy. Cursou o primário em Vitória da Conquista e, em 1947, mudou-se com a família para Salvador. Em 1952 Ana Marcelina morreu de leucemia, mas Glauber logo ganhou outra irmã, Ana Lúcia , filha de seu pai com uma cigana que faleceu durante o parto.

Em 1957, Glauber entrou para a Faculdade de Direito da Universidade da Bahia, que cursou até terceiro ano. Com poucos recursos, filmou "Pátio", utilizando sobras de material de "Redenção", de Roberto Pires. Em 1958, trabalhou como repórter no Jornal da Bahia, assumindo depois a direção do Suplemento Literário.

No ano seguinte, casou-se com a colega de universidade e atriz de "Pátio", Helena Ignez. Logo após o casamento, iniciou as filmagens de seu segundo curta-metragem, o inacabado "Cruz na Praça", baseado num conto de sua autoria. Também publicou artigos sobre cinema no "Jornal do Brasil" e no "Diário de Notícias". Em 1960, nasceu sua primeira filha, Paloma. Apesar disso, separou-se de Helena um ano depois.

Trabalhou na produção de "A Grande Feira", de Roberto Pires e de "Barravento", de Luiz Paulino dos Santos, filme que acabou dirigindo depois de refazer o roteiro. Finalizou "Barravento", no Rio de Janeiro, com Nelson Pereira dos Santos. O filme foi premiado na Europa e exibido no Festival de Cinema de Nova York. Em 1963, filmou "Deus e o Diabo na Terra do Sol", que concorreu à Palma de Ouro no Festival do Filme em Cannes do ano seguinte, perdendo para uma comédia musical francesa.

Em 1965, Glauber Rocha participou da criação da Mapa Filmes, junto com Walter Lima Jr. e outros. Em novembro, foi preso com outros intelectuais, durante um protesto contra o regime militar em frente ao Hotel Glória, no Rio de Janeiro. Em 1966 co-produziu "A Grande Cidade", de Carlos Diegues e preparou "Terra em Transe", que chegou a ser proibido, mas foi liberado sob algumas condições. Exibido no Festival de Cannes, o filme ganhou os prêmios Luis Buñuel e o da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica. Recebeu ainda prêmios e elogios na Suíça, em Cuba e no Brasil.

No mesmo ano, Glauber Rocha trabalhou no argumento de "Garota de Ipanema, de Leon Hirszman. Recebeu o convite de Jean-Luc Godard para participar de "Vent d'Est", onde Glauber viveu seu próprio personagem: um cineasta que aponta o caminho para o cinema político-revolucionário. Iniciou o filme "Câncer", rodado durante quatro dias no Rio de Janeiro. Co-produziu "Brasil Ano 2000", de Walter Lima Jr. estrelado por sua irmã Anecy, mulher do diretor.

Em 1969 "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" foi exibido no Festival de Cannes e Glauber ganhou o prêmio de melhor diretor, dividido com o tcheco Vobtech Jasny. Além deste, o filme ganhou muitos outros prêmios importantes. Ainda na Europa, o cineasta recebeu dois convites para filmar. Um do produtor espanhol Pedro Fages e outro de Claude Antoine. Em 1970, Glauber Rocha rodou, na região da Catalunha, o filme "Cabeças Cortadas".

Voltou ao Brasil, mas o crescimento da repressão o desestimulou. Em 1971 Glauber partiu para o exílio. Na Universidade Columbia, em Nova York, apresentou a tese "Eztetyka do Sonho". No Chile filmou um documentário sobre os brasileiros exilados, que não foi concluído. Em 24 de novembro, nasceu Daniel, seu filho com Martha Jardim Gomes. No final do ano, viajou para Cuba, onde permaneceu um ano, trabalhando no projeto de "America Nuestra". Da colaboração com Marcos Medeiros surgiu o filme "História do Brasil", que foi concluído em Roma.

Em viagem pelo Uruguai, Glauber encontrou-se com o ex-presidente João Goulart. Na noite de 25 para 26 de junho, os negativos de "O Dragão da Maldade" e "Terra em Transe" foram queimados em um incêndio nos laboratórios G.T.C. na França. Em 1976, Glauber retornou ao Brasil, depois de cinco anos de exílio. No ano seguinte, o curta-metragem "Di Cavalcanti" ganhou prêmio especial do júri do Festival de Cannes.

Em 27 de março, morreu sua irmã Anecy Rocha, ao cair no poço de um elevador. No dia 4 de agosto, nasceu Pedro Paulo, filho de Glauber e de Maria Aparecida de Araújo Braga. Em dezembro, Glauber Rocha iniciou as filmagens de "A Idade da Terra". Em 19 de janeiro de 1978, nasceu Erik, seu filho com Paula Gaetan. Glauber morreu de problemas broncopulmonares, aos 42 anos.


TRANCRITO: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u551.jhtm


FILMOGRAFIA

Pátio, curta-metragem. p&b. 1959
Cruz na Praça, curta-metragem. p&b. 1959
Barravento, longa-metragem. p&b 1961
Deus e o Diabo na Terra do Sol. p&b. 1964
Amazonas Amazonas, curta-metragem. cor. 1966
Maranhão 66. Curta-metragem. p&b. 1966
Terra em Transe, longa-metragem. p&b. 1967
1968. média-metragem. p&b. 1968
O Dragão da maldade Contra o Santo Guerreiro, longa-metragem. cor. 1969
O Leão de Sete Cabeças (Der Leone Have Sept Cabeças), longa-metragem, cor. 1970
Cabeças Cortadas (Cabezas Cortadas), longa-metragem, cor. 1970
Câncer, média-metragem. p&b. 1972
História do Brasil, longa-metragem, p&b. 1974
As Armas e o Povo, média-metragem, p&b. 1975
Claro, longa-metragem, cor. 1975
DI, curta-metragem. cor. 1977
Jorjamado no Cinema, média-metrage. Cor. 1977
A Idade da Terra, longa-metragem, cor. 1981

Não deixem de assistir ao vídeo de Guto Aeraphe, são trechos de entrevistas e filmes. É muito interessante e nos dá uma pequena amostra de quem foi Glauber Rocha. Percebam como o discurso dele é atualíssimo.

O CANTO DE UMA POTIBA - SHOW DE MARISTELA MARSICANO


QUER VER UM VERDADEIRO SHOW DE BOM GOSTO MUSICAL?

Então, esteja convidado para o espetáculo O CANTO DE UMA POTIBA, onde MARISTELA MARSICANO vai desfilar seu refinado repertório. A cantora, como sempre tem o cuidado de fazer, inclui canções de compositores norte-riograndenses, mas também nacionais, com seus clássicos e/ou atuais sucessos. Ela se fará acompanhar de músicos de primeira categoria Se eu fosse você, não perderia!


SERVIÇO:
Local: Teatro de Cultura Popular, da Fundação José Augusto, na Rua Jundiaí.
Dia: 22 de Outubro de 2010
Hora: 20 horas
Ingressos: R$ 20,00 e 10,00, na portaria do teatro.

(MATÉRIA ENVIADA POR GILSON MATIAS)

VEJAM UM POUCO DO QUE ELA É CAPAZ:

terça-feira, 19 de outubro de 2010

DICA DE CINEMA: “UMA NOITE EM 67” ESTREIA EM NATAL


SINOPSE

Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.

“É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época”, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção “Beto Bom de Bola”.

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

Transcrito: http://www.umanoiteem67.com.br/o-filme-2.html



SERVIÇO:

Cinema: Moviecom – sala 3 – Praia Shoping - Natal
Horários: 17h15 21h35
Título Original: Uma Noite em 67
Gênero: Documentário
Duração: 93min
Roteiro e Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
País: Brasil
Ano: 2010
Censura: Livre
Elenco: Caetano Veloso , Chico Buarque , Gilberto Gil , Edu Lobo , Roberto Carlos



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

II FESTIVAL LITERÁRIO DE PIPA - FliPipa

Atenção amantes da literatura vem aí o II FliPipa (Festival Literário de Pipa), uma rara oportunidade para quem vive fora do eixo Rio-São Paulo para ouvir, ver, discutir, enfim interagir com alguns dos maiores nomes da literatura nacional e internacional. Leia matéria abaixo. 


A segunda edição do Festival Literário da Pipa- FliPipa promovido pelo Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais da Educação e Cultura (SEEC), do Turismo (Setur) do Trabalho e Assistência Social (Sethas) em parceria com a Fundação Hélio Galvão e Projeto Nação Potiguar já tem programação definida e ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 de novembro, na praia de Pipa, no litoral sul do Estado. O evento deve reunir alguns dos maiores autores de língua portuguesa, além de estudiosos, educadores, pesquisadores e intelectuais, jornalistas e artistas norte-rio-grandenses e o grande público.






 





Esta segunda edição apresentará uma maior diversidade de temas e envolvimento da comunidade, consolidando-se como importante ação cultural do Estado. Para garantir o alto nível dos debates e a intensa participação do público, já estão confirmados alguns dos maiores autores da literatura contemporânea: João Gilberto Noll, João Ubaldo Ribeiro, Geraldo Carneiro, o escritor Moçambicano Mia Couto, Frederico Pernambucano de Mello, Daniel Galera, Raimundo Carrero e Laurentino Gomes, além do escritor, jornalista e tradutor Daniel Galera, que realizará Oficina Literária, durante os três dias de Festival.


Segundo ressaltou o próprio ministrante, a oficina será focada no gênero conto, com ênfase nos seguintes tópicos: diferença entre autor e narrador, tipos de narrador, construção de personagem, estrutura e tempo da narrativa.

Pipinha Literária

A Pipinha Literária também está na pauta do FliPipa com várias ações para envolver a comunidade escolar em oficinas pedagógicas da SEEC e parceiros, totalmente conectadas com a literatura. Serão três dias onde estudantes e professores participarão de debates literários, oficinas de literatura, vivências teatrais e audiovisuais envolvendo ONGs, escolas e entidades educacionais de Tibau do Sul e cidades vizinhas.

De acordo com a coordenadora do Pipinha Literária, Maria Lúcia de Fátima Dias, a estimativa de participação será de 20 mil alunos e mais de 600 professores do município de Tibau do Sul, Canguaretama, Vila Flor, Nísia Floresta, Barra de Cunhaú, Goianinha, Ares, Várzea.

Entre algumas ações da Secretaria Estadual de Educação e Cultura no II Festival Literário da Pipa, está programada a Mostra de Cinema, nos turnos da manhã e tarde, durante os três dias. Haverá exibições e debates sobre o conteúdo de filmes nacionais de curta metragem nos gêneros de animação, documentário e ficção. A mostra também exibirá produções audiovisuais potiguares realizadas por alunos e professores vinculados aos Projetos Cinema na Escola e a RPTV - Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural. Os filmes são baseados em obras literárias ou abordarão experiências de incentivo à leitura, realizadas por escolas públicas e ONGs. A Mostra de Cinema terá coordenação do Centro de Documentação e Comunicação Popular, através dos educadores Paulo Soares de Brito, Raimundo Melo e Zelda Simplício.

A SEEC também vai realizar uma série de quatro programas com reportagens realizadas nas escolas públicas de Tibau do Sul, sobre atividades de incentivo à leitura. Para este trabalho, participarão Paulo Soares de Brito, Raimundo Melo e Elizama Cardoso, além dos jovens da equipe da RPTV, Lázaro Jordão, Verliano Azevedo, Haylanne Nagila e Diego Epaminondas. A RPTV fará a cobertura das atividades que acontecerão durante a Feira Literária de Pipa e realizará programas de entrevistas com os escritores participantes do evento.


Fonte: Agência RN

TRANSCRITO: http://www.educacao.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/seec/imprensa/enviados/noticia_detalhe.asp?nCodigoNoticia=22370












                                       

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CURTA O CURTA INGLÊS: THIS WAY UP (INDICADO AO OSCAR 2009)


Animação de humor negro, tipo, Tim Burton. Dois coveiros, pai e filho, tentam sepultar uma senhora, mas passam por situações inusitadas ao longo do percurso. Trabalho bastante interessante produzido e dirigido por Alan Smith e Adam Foulkes. O filme foi indicado ao Oscar de melhor curta de animação em 2009. Produção inglesa de 2008.

DIA DO PROFESSOR


"O que é ser professor hoje? Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros "amantes da sabedoria", os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber – não o dado, a informação, o puro conhecimento – porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis."

Moacyr Gadotti

In: "Boniteza de um sonho: Ensinar-e-aprender com sentido", disponível no site Instituto Paulo Freire - http://www.paulofreire.org/


Parabéns a todos os educadores comprometidos com uma educação de qualidade.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

RUSH NO RIO - um sonho que virou realidade


VLADI E RENNIÊ NA APOTEOSE (RIO)

Chegamos EU, VLADI e FELIPE (amigo nosso) e companheiro de SONHO na praça da Apoteose as 16:00, os portões foram abertos exatamente as 17:00 (Coisa rara) cumprimento de horário. Deparamos-nos com uma MEGA ESTRUTURA, coisa de primeiro mundo. O palco simplesmente fantástico em nossa frente. Primeira parte alcançada.
Ficamos conversando e analisando em alguns momentos de silêncio se tudo era verdade. As horas estavam nos matando de tanta ansiedade.

20:00 horas em ponto... Começa o tão esperado momento. RUSH sobe ao palco.... A multidão vai à loucura. Som perfeito, cenário altamente detalhista, tudo lembrando máquinas do tempo. A turnê é TIME MACHINE. A iluminação deu um espetáculo a parte. Clássicos e mais clássicos eram executados pelos três MESTRES. Uma vitalidade sem tamanho, sincronismo cada vez melhor... São executadas duas músicas novas.... Simplesmente ANIMAL, PESO, VIAGEM tudo perfeito como manda a cartilha de um bom Hard Progressivo.
Os vídeos no telão eram um show a parte.
Gaddy Lee, o mestre das quatro cordas... O cara tem um estilo sem igual... Pula, dança e toca muito, muito mesmo. O cara comanda as quatro cordas, os teclados (inclusive um MOOG) e os pedais seqüenciadores. UM MOSTRO.
Alex Lifeson, o cara das melodias e solos da banda... A pegada e os riffs são executados perfeitamente como gravados... Os timbres de todas as guitarras são lindos (O cara usou em média no show 6) e fez suas caras e bocas. Um brincalhão na banda.
Neil Peart, o mostro das paquetas.... Passei boa parte de minha vida musical buscando entender como um cara é tão bom... E foi isto que comprovei... Ele é um show a parte... Todos os elementos de sua GIGANTESCA BATERIA são tocados... Nada fica de fora. Toda a peça da bateria personalizada para a turnê ate os pratos estão com o relógio impresso. Lindos. O momento do solo do cara é mágico... Deixam-nos hipnotizados. Sem comentários, é preciso ver.
O show continua com clássicos... A multidão canta junto com a banda... E o mais incrível, que deve deixar qualquer músico emocionado... Os solos de Alex Lifeson são cantados pela multidão... Simplesmente de arrepiar.
O show termina as 23:00, 3 horas de alimento para a alma de fãs de uma das melhoras bandas em atividade do rock progressivo.
Sonho realizado.... Voltamos para casa com o dever cumprido e com uma tarefa na bagagem.... MANTER VIVO A CHAMA DO ROCK'N'ROLL.
Valeu.

(MATÉRIA ENVIADA POR RENNIÊ ALEXANDRE)


COMENTÁRIO:

Cara, certamente o show foi maravilhoso. Fico feliz por vocês terem realizado o sonho de assistir ao Rush ao vivo. É muito bom podermos concretizar nossos sonhos. Valeu, a matéria está ótima.

Valdeci de Oliveira


terça-feira, 12 de outubro de 2010

KRHISTAL CANTA E ENCANTA NO BICENTENÁRIO DE NÍSIA FLORESTA

Em comemoração ao bicentenário de nascimento da educadora, escritora e poetisa Nísia Floresta (biografia abaixo), foi realizado ontem (11), na cidade que leva seu nome, o show da cantora, compositora e instrumentista Krhistal.
A cantora subiu ao palco por volta das 21h acompanhada por um naipe de músicos potiguares de primeira linha: Ricardo Baya (guitarra), José Fontes (baixo), Kléber Moreira (bateria) e Samir Tarik (percussão).
Krhistal é uma das melhores cantoras do Rio Grande do Norte, e no show de ontem, isso ficou evidente. Com sua voz cristalina, a cantora dançou, tocou (pandeiro, violão) e encantou a platéia, que, embora diminuta, estava muito animada.
Krhistal passeou por várias vertentes da nossa música, foi do forró ao rock, passando pelo côco, sem deixar a peteca cair.
Um excelente e raro espetáculo por estas paragens, talvez isso explique a falta de público, que, infelizmente só quer ouvir música de baixíssima qualidade, como são os forrós eletrônicos, que comumente são ofertados por aí. Enfim, quem deixou de ir perdeu show de primeira grandeza, como os artistas que estavam  no palco.

MOMENTOS DO SHOW:

O PALCO


OS POUCOS PRIVILEGIADOS


AS FERAS

 JOSÉ FONTES

RICARDO BAYA

SAMIR TARIK

KLÉBER MOREIRA

O BRILHO DE KRHISTAL







TIETAGEM

KRHISTAL E PROª EURÍDICE


PROFº EDÍLSON, KRHISTAL E PROFª EURÍDICE


PROFESSORES: EURÍDICE, ELZA E EDÍLSON



BIOGRAFIA DE NÍSIA FLORESTA

A educadora, escritora e poetisa nascida em 12 de outubro de 1810, em Papari, Rio Grande do Norte, filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com uma brasileira, Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta. Nísia é o final de seu nome de batismo. Floresta, o nome do sítio onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta.

Neste mesmo ano, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, para onde a família havia se mudado. Em 1831, ela dá seus primeiros passos nas letras, publicando em um jornal pernambucano uma série de artigos sobre a condição feminina. Do Recife, já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia vai para o Rio Grande do Sul onde se instala e dirige um colégio para meninas. A Guerra dos Farrapos interrompe seus planos e Nísia resolve fixar-se no Rio de Janeiro, onde funda e dirige os colégios Brasil e Augusto, notáveis pelo alto nível de ensino.

Em 1849, por recomendação médica leva sua filha, gravemente acidentada, para a Europa. Foi em Paris que morou por mais tempo. Em 1853, publicou Opúsculo Humanitário, uma coleção de artigos sobre emancipação feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte, pai do positivismo.

Esteve no Brasil entre 1872 e 1875, em plena campanha abolicionista liderada por Joaquim Nabuco, mas quase nada se sabe sobre sua vida nesse período. Retorna para a Europa em 1875 e, três anos depois, publica seu último trabalho Fragments d’un ouvrage inédit: Notes biographiques.

Nísia faleceu em Rouen, na França, aos 75 anos, a 24 de abril de 1885, de pneumonia. Foi enterrada no cemitério de Bonsecours. Em agosto de 1954, quase 70 anos depois, seus despojos foram transladados pra o Rio Grande do Norte e levados para sua cidade natal, Papari, que já se chamava Nísia Floresta. Primeiramente foram depositados na igreja matriz, depois foram levados para um túmulo no sítio Floresta, onde ela nasceu.

Transcrito: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1478.html