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segunda-feira, 30 de maio de 2011

BOSSA & JAZZ COM RICARDO SILVEIRA, EDUARDO TAUFIC E LIZ ROSA


O carioca Ricardo Silveira faz parte do seleto grupo de grandes guitarristas brasileiros. Já acompanhou vários cantores e cantoras consagrados. Tem uma carreira solo, nacional e internacional conhecida e admirada. Atualmente toca com João Bosco.

Os guitarristas de Natal e adjacências não devem perder o workshop que irá acontecer sexta-feira (03/06) na Livraria Siciliano, o cara é um virtuose e além de tudo o curso é gratuito.

Veja abaixo um pouca da trajetória musical de Ricardo Silveira e dos dois natalenses que estarão no palco ao lado do guitarrista. O excelente instrumentista Eduardo Taufic e a cantora Liz Rosa.

 
Ricardo Silveira é um músico brasileiro com carreira internacional. Nascido no Rio de Janeiro, sempre soube apreciar boa música e transita com facilidade pelos diversos idiomas musicais. Ainda adolescente, gostava de ouvir desde rock e blues à música brasileira. Logo cedo, descobriu também o jazz. Ainda adolescente, Ricardo se interessou pela guitarra e pelo violão. Costumava tirar as melodias das músicas que ouvia, primeiro só numa corda e depois tentando descobrir os acordes, tendo descoberto mais tarde ser este um ótimo exercício para o ouvido e para conhecer o braço do instrumento. Recomendado pelo trompetista Cláudio Roditi, Silveira foi convidado para integrar o grupo do flautista Herbie Mann, com quem excursionou por dois anos pelos Estados Unidos. Nessa época, já morando em Nova York, começou também a trabalhar em estúdio com grandes músicos como Steve Gadd, Richard Tee, Marcus Miller, Michael Brecker, Jason Miles, Naná Vasconcelos, L. Shankar. De volta ao Brasil, após uma turnê com Elis Regina, Ricardo começou a tocar com outros grandes nomes da MPB como Hermeto Paschoal, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Milton Nascimento, entre outros. Hoje Ricardo acompanha o cantor e compositor João Bosco e também assina a direção musical de seu último trabalho “Não vou pro céu, mas já não vivo no chão” que foi indicado ao Grammy Latino 2010 na categoria Melhor álbum MPB.

Eduardo Taufic nasceu em Natal, RN e iniciou seus estudos na música aos 11 anos com o maestro Waldemar Ernesto. Em 1991 se tornou músico profissional. Já participou como diretor musical, arranjador, pianista e tecladista em shows e em mais de 400 cds gravados de artistas locais como: Banda Alphorria, Glorinha Oliveira, Fernando Luiz, entre outros. Tocou com vários artistas de renome nacional como: Núbia Lafaiyett, Elza Soares, Gilliard e no campo da música instrumental tocou com Arthur Maia, Ricardo Silveira, Zé Canuto, entre outros. Assinou trilhas sonoras de espetáculos conceituados como a Paixão de Cristo (todas as edições) e Terra à Vista II. Em 1994 fez turnê européia com vários artistas brasileiros. Ganhou por seis anos consecutivos o troféu “Noite dos Artistas” e recebeu o prêmio de melhor instrumentista em 1995 no “I Festival da Nova Música do Nordeste”. Registrou seu primeiro trabalho autoral no cd “Gestos”, de 2006. Em 2007 lança o segundo álbum intitulado “Dois Corações”, tocando piano rhodes e escaleta. Em 2008 grava seu primeiro DVD. Em 2010 ganhou o prêmio de melhor instrumentista no 1º festival nacional da ARPUB – Associação das Rádios Públicas Brasileiras. Recentemente, excursionou pela Europa. Além da carreira de músico, também é professor de harmonia funcional, piano popular, arranjo e teoria musical.
Liz Rosa apesar da pouca idade, 24 anos, a cantora nascida na cidade de Natal, exibe maturidade musical e interpretações autênticas. A carreira profissional de Liz Rosa começou em meados de 2002, aos 16 anos de idade. No decorrer dos anos a artista participou dos mais importantes projetos locais e colecionou boas críticas nos jornais potiguares. Sempre ativa no trabalho de pesquisa de repertório, Liz realizou diversos espetáculos, tais como: A obra de Paulinho da Viola; Tributo à Bossa Nova; A MPB no cinema nacional, show este que também foi exibido no SESC durante as comemorações do Festival de Cinema de Natal; e por último o especial "O futebol e a MPB", apresentado inúmeras vezes no decorrer da Copa do Mundo de 2006. Em pouco tempo seu talento tomou de assalto a capital do Rio Grande do Norte. Suas apresentações são cada vez mais concorridas, e Liz Rosa tornou-se um nome local da MPB. Buscando novos horizontes, Liz mudou-se para o Rio de Janeiro e começou uma nova fase em sua carreira, encantando os cariocas com seu talento e carisma. Liz Rosa está em fase de pré-produção de seu primeiro CD. Com pegada jazzística, sem se esquecer das raízes brasileiras, o álbum fará um passeio musical que terá a agradável companhia da belíssima voz dessa pequena notável potiguar!

http://www.festbossajazz.com.br/convida

SERVIÇO:
Ricardo Silveira e Eduardo Taufic trio, participação Liz Rosa
Local: Praça de Mirassol
Data: dia 03 de junho de 2011
 

Horário: 20h
Workshop de guitarra com Ricardo Silveira
Local: Livraria Siciliano do Midway Mall
Data: Sexta-feira, 03 de junho, a partir das 15h
Inscrições gratuitas a partir do dia 30/05 na livraria.

PROJETO PALCO MAIOR APRESENTA VALÉRIA OLIVEIRA E FERNANDA TAKAI



Valéria Oliveira volta a apresentar o show No Ar após o grande sucesso de público e crítica obtido em sua última apresentação em Natal durante as comemorações dos 10 anos da Rádio Universitária FM. Valéria apresentou o "No Ar", ainda no mês de março, nos palcos do SESC Pinheiros, em São Paulo, e do Teatro Rival, no Rio de Janeiro. No Ar recebeu em 2010 o prêmio Hangar de melhor Show.
Valéria Oliveira é acompanhada pela banda: Rogério Pitomba na bateria; Paulo de Oliveira no baixo e guitarra e Jubileu Filho na guitarra, violão e vocais

Fernanda Takai apresenta o show "onde brilhem os olhos seus". O novo trabalho já rendeu prêmios como o Prêmio Prime Bravo! de Cultura na categoria "Melhor Show" em 2009, "Melhor artista MPB" pelo VMB 2009, e "Melhor DVD" pelo Prêmio da Música Brasileira em 2010.
Fernanda Takai é acompanhada pela banda: John Ulhoa na guitarra, violão e vocais; Lulu Camargonos nos teclados; Mariá Portugal na bateria, percussão e vocais e Thiago Braga no baixo e violão
Projeto Palco Maior
Data: sábado, 4 de junho
Local: Peppers Hall. Av. Eng. Roberto Freire, 1009. Ponta Negra - Natal - RN, fone: +55 84 3236 2886
Hora: A Casa abre às 22h e os shows iniciam às 23h
Preço: antecipado R$ 30,00 - na hora R$ 40,00
Patrocínio:
Holiday Inn Express Natal Hotel, Praia Mar Hotel e Prefeitura de Natal via Lei Djalma Maranhão de Incentivo à Cultura.
Apoio: Camarões Restaurante
Realização: Daniela Abreu

domingo, 29 de maio de 2011

ROCK + SOLIDARIEDADE = TARDE MEMORÁVEL


A “Manhã Heavy” deste domingo, 29 de maio, vai ficar na história do evento, que chega a sua vigésima edição. Como não poderia deixar de ser a tarde foi memorável. O público prestigiou comparecendo em grande quantidade, o que gerou uma quantidade expressiva de produtos para o Abrigo Anísia Pessoa, já que a entrada era uma lata de leite em pó ou um pacote de fraldas geriátricas.




A banda Hardwind foi a primeira a se apresentar. Em tarde inspiradíssima Nilson, Renniê, Elvis, Banzai, Eri e Gilson foram ovacionados pela plateia. Os caras estavam demais, foi uma das melhores apresentações dos últimos tempos.

HARDWIND




ELVIS

BANZAI

GILSON

ERI

RENNIÊ

NILSON

MARLEY E HERVAL TOCARAM COM HARDWIND


Em seguida entrou a banda Comando Etílico, Herval e companhia, também não deixaram por menos e fizeram um ótimo show.
COMANDO ETÍLICO




O público, de faixa etária variada deu um show à parte, participando das apresentações cantando e dançando.

FLAGRANTES DA FESTA













(FOTOS VALDECI DE OLIVEIRA)

sábado, 28 de maio de 2011

DOMINGO É DIA DE ROCK SOLIDÁRIO - MANHÃ HEAVY ESPECIAL


Amanhã rola uma "Manhã Heavy" super especial.

FOTO: VALDECI DE OLIVEIRA
As bandas Hardwind (São José de Mipibu) e Comando Etílico (Natal)) estarão se apresentando na granja do grande Arinaldo, que é o idealizador do acontecimento.
NILSON E HERVAL VOCALISTAS DO HARDWIND E COMANDO ETÍLICO, RESPECTIVAMENTE.

O evento tem tudo para ser grandioso. A granja fica num local privilegiado de São José de Mipibu, de onde se tem um visual magnífico. As bandas são de alto nível em seus estilos. E, além de tudo isso, a iniciativa tem o mérito de ajudar ao Abrigo Anísia Pessoa, que passa por um momento difícil.
Aproveito para parabenizar a todos que fazem parte desta empreitada, que sabemos ser complexa para sua realização. Espero que o público se faça presente, para curtir muito som e em contrapartida se solidarize com os idosos do Abrigo Anísia Pessoa.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

"TUDO AZUL" COM CARLOS MALTA


Chega a Natal no próximo domingo (28) a turnê do show e workshop “Tudo Azul” do grupo Carlos Malta Quarteto.

O quarteto é formado pelo multiinstrumentista Carlos Malta e os músicos Daniel Grajew (piano), Guy Sasso (baixo) e Richard Montano (bateria). O espetáculo que está em turnê por várias cidades do norte-nordeste, conta o patrocínio da Petrobras.
O trabalho de Carlos Malta Quarteto foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural 2010, na linha Produção e Difusão e na área Turnês e Shows. O projeto tem entre outros objetivos, a valorização da música instrumental brasileira, além de mostrar sua riqueza e variedade.
A turnê terá dois momentos distintos, no primeiro momento um workshop, das 16 às 18h, no segundo, o show “Tudo Azul” ás 20h, ambos acontecem no Teatro Alberto Maranhão.
SERVIÇO:
WORKSHOP: 16h ás 18h – inscrição La Femme Lingirie

SHOW: 20h – Ingressos: R$ 10,0 (inteira) – R$ 5,00 (estudantes)

LOCAL: Teatro Alberto Maranhão (ambos os eventos) – Ribeira - Natal
MAIORES INFORMAÇÕES: 3646-3292




PARA SABER MAIS...

Carlos Malta
O músico dos sopros Carlos Malta é multi-instrumentista, compositor, orquestrador, band-leader e educador musical. Possuidor de um estilo original e criativo, já lançou 9 CDs.
Depois de 12 anos participando do grupo de Hermeto Pascoal, partiu para carreira solo em 1993. Liderando diferentes grupos, apresentou-se na França, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e Cuba, onde tocou com Michel Legrand e Chucho Valdéz.
Como instrumentista e arranjador, seu nome pode ser encontrado em diversas produções dos mais respeitados nomes da música brasileira, tais como, Hermeto Pascoal, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Johnny Alf, Ivan Lins, Gal Costa, Zizi Possi, Sérgio Mendes, Roberto Carlos, Leila Pinheiro, Guinga, Lenine e muitos outros.
Como educador, já deu aulas na Berklee School (EUA), Conservatório da França, Universidade da Flórida e na Royal Academy of Music da Dinamarca, onde ministrou um curso de 2 meses, encerrado com um concerto de gala à frente da big band da academia.
Apresentando múltiplos timbres nos saxofones barítono, tenor, alto e soprano, e nas flautas em sol, dó, baixo, piccolo e flautas étnicas, Carlos Malta traduz através de seu sopro, a alma da música do Brasil.

Daniel Grajew Estudou piano popular e erudito com Paulo Braga, Silvia Góes, Roberto Sion, Nilze Kruze e José Eduardo Martins (USP). Trabalhou como pianista e arranjador em cruzeiros marítimos e em hotéis como Maksoud Plaza, Caesar Park, Transamérica, Novotel. Acompanhou diversos artistas como Célia, Vânia Bastos, Carlos Malta, JJ Jackson, Patricia Marx, Ana Cañas, Edwin Pitre, entre outros.

Guy Sasso Realiza trabalhos em estúdio como produtor e instrumentista, em gravações de discos, trilhas e jingles. Participou de shows e gravações ao lado de artistas como Alaíde Costa, Laércio de Freitas, Rosa Marya Colin, Eliana Pittman, Cida Moreira, Miele, Izzy Gordon, J.J. Jackson, Carlos Malta, Bocato, Teco Cardoso, Mozar Terra entre outros. Trabalha com projetos na área de educação e cultura, ministrando cursos, palestras e workshops.

Richard Montano
Iniciou seus estudos em Santa Catarina, tocando em grupos de baile e acompanhando artistas locais. Estudou bateria com Nenê, Kiko Freitas e piano com Silvia Góis. Participou de oficinas com Zé Eduardo Nazário e Airto Moreira.
Desde 1999 em São Paulo, desenvolve intensa atividade didática e participa de shows e gravações no Brasil e exterior ao lado de nomes como Nuno Mindelis, Rosa Marya Colin, Carlos Navas, Patrícia Marx, Adriana Peixoto e os americanos J.J. Jackson, Deacon Jones e Matthew Robinson.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

E AÍ, HENDRIX ?



Está pintado um documentário sobre o maior guitarrista de todos os tempos: Jimi Hendrix.
O documentário de Paulo Pedro Carneiro e Roberto Lamounier, “E aí, Hendrix?” abriu no início de maio, no Rio de Janeiro, o Festival In-Edit – Festival Internacional do Documentário Musical.
O filme conta através de depoimentos de artistas brasileiros como Pepeu Gomes, Robertinho do Recife, Frejat, Pitty e de pessoas que conviveram com Hendrix, como o produtor Jeff Dexter, sua trajetória em Londres de 1966 até sua morte em 1970.
O documentário traz ainda trechos das apresentações do guitarrista no Festival de Monterey, em 1967 e no Festival de Woodstock, em 1970, além da performance do cover de Jimi, John Campbell.
Esperamos que a película seja exibida em terras potiguares, mas acho pouco provável. Curtam o trailer.

 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

FUNDO DO BAÚ - SÉRGIO SAMPAIO


Em 15 de maio de 1994 nos deixava o cantor e compositor Sérgio Sampaio. Irreverente, Sérgio transitava por vários estilos musicais, como samba, choro, balada, blues, rock e por aí vai. Ficou conhecido pelo mega sucesso da canção “Eu quero é botar meu bloco na rua”, que participou do VII FIC (Festival Internacional da Canção) de 1972. E que tocou à exaustão nas rádios à época.

Sampaio, como muitos podem pensar não foi cantor e compositor de uma música, pelo contrário, o cara compôs lindas canções, como: “Leros, leros, boleros”, “Filme de terror”, “Viajei de trem”, “Meu pobre blues”, “Velho bandido”, isso para ficar em algumas músicas. O barato mesmo é conhecer toda obra desse grande compositor, que como sempre acontece com as figuras especiais, são pouco reconhecidas e nada valorizadas, uma pena.

Voltando a sua história musical, destacamos que Sérgio, quando chegou ao Rio, no início dos anos 70 da década passada, conheceu nada menos que Raul Seixas, então produtor musical da gravadora CBS, que lhe deu grande força. Raul e Sérgio tornaram-se grandes amigos e parceiros musicais.

Sérgio Sampaio foi um dos grandes compositores da nossa música popular brasileira e deixou um legado musical bastante extenso, que vale à pena conhecer.

Grande figura, o “maldito” Sérgio Sampaio era genial e como todo gênio foi incompreendido por seus contemporâneos.

OUÇA ALGUMAS MÚSICAS DE SÉRGIO SAMPAIO





BIOGRAFIA

1947 Sérgio Moraes Sampaio nasce a 13 de abril, em Cachoeiro de Itapemirim, filho de Raul Gonçalves Sampaio,  fabricante de tamancos e maestro de banda e Maria de Lourdes Moraes,  professora primária.   
1956 Começa a ajudar o pai na tamancaria.  Na escola é aluno aplicado, eventualmente o melhor da classe: Dona Maria de Lourdes o colocava para estudar em casa todos os dias.   
1963 Fica vidrado no samba "Cala a boca, Zebedeu", de autoria de Seu Raul, inspirado numa vizinha da Rua Moreira que espinafrava o marido diariamente. O apelido do sujeito era "Fulica".     
1964 Ingressa como locutor na  XYL-9, Rádio Cachoeiro.  Torna-se um fã do samba-canção de Orlando Silva, Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas.
1965 Passa três meses de experiência como locutor da Rádio Relógio Federal, no Rio de Janeiro.  Retorna a Cachoeiro para servir no "Tiro de Guerra" local. É detido freqüentemente por trocar os pernoites por incursões aos bares e bordéis cachoeirenses.   
1967 Mudança definitiva para o Rio de Janeiro, para tentar a vida como locutor ou cantor-compositor.   
1969 Passagens pelas rádios Rio de Janeiro, Mauá e Carioca. Ingressa na rádio Continental, onde conhece Erivaldo Santos, parceiro no primeiro samba feito no Rio, "Chorinho inconseqüente", mais tarde incluído no LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez".   
1970 Novembro: acompanha ao violão o compositor Odibar, parceiro de Paulo Diniz em "Quero voltar para a Bahia", num teste na gravadora CBS com o então produtor Raulzito.  As músicas de Odibar não agradam e Sérgio canta composições suas como "Coco verde" e "Chorinho inconseqüente".  Na saída, Raul Seixas lhe diz ao pé do ouvido: "Volte amanhã".    
1971 Janeiro: assinatura do contrato com a CBS.  Sérgio e Raul se tornam amigos. Com Raulzito, Sérgio conhece o rock e o pop internacional em geral.
Abril: "Sol 40 graus", com o Trio Ternura, é a primeira letra de Sérgio Sampaio a ganhar as rádios.  Ele assina a música como "Sérgio Augusto" e seu parceiro Ian Guest, como "Átila".
Junho: compacto "Coco verde/"Ana Juan", direção artística de Raul Seixas e arranjos de Ian Guest. O disco toca muito, devido à ajuda de amigos disk-jockeys de Sérgio, mas vende pouco.
Setembro: LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez", com Raul Seixas, Míriam Batucada e Edy Star, que causa na época o maior fordunço na gravadora CBS.  Também pudera: o disco era uma verdadeira sessão de escracho musical, uma coleção de pastiches de rock, samba e ritmos nordestinos, com letras sarcásticas, entremeadas por piadas e sátiras ao cotidiano em forma de vinhetas malucas.
Outubro: Sérgio participa do VI FIC com "No ano 83", de sua autoria. A seu lado, nos vocais, Jane Vaquer, futuramente conhecida como Jane Duboc.   
1972 Março: conhece o guitarrista Renato Piau nos corredores da CBS.
Abril: compacto "Classificados nº 1"/ "Não adianta". Direção artística de Raul Seixas.
Setembro: Pelas mãos de Raul Seixas, que já estava na gravadora, Sérgio ingressa na Phillips, dirigida por André Midani, para trabalhar com o produtor Roberto Menescal. Gravação de "Eu quero é botar meu bloco na rua", inscrita no VII FIC, com presença de Piau no violão, Ivan Machado no baixo, os "Cream Crackers" na percussão, Raul Seixas e membros dos Golden Boys no coro.
Outubro: estouro no FIC com o "Bloco", que invade as rádios de todo o Brasil. Em poucos meses, vendas de mais de 300 mil compactos.
Dezembro: Sérgio contrai tuberculose, mas ainda assim começa as gravações de um LP para a Phillips, com produção de Raul Seixas, e na banda de apoio Renato Piau, o tecladista José Roberto Bertrami, o baixista Alexandre Malheiros e Ivan "Mamão" Conti na bateria.  Também participam os "Cream Crackers" e o baterista Wilson das Neves.     
1973 Março: sai o LP "Eu quero é botar meu bloco na rua". Mesmo contendo a música de grande sucesso, torna-se um fracasso comercial e de crítica. No entanto, permanece até hoje como o disco preferido da maioria dos sampaiófilos.  Apesar da boa execução nas rádios de músicas como "Viajei de trem", uma toada-rock de alta lisergia, a valsa pop "Leros e leros e boleros" e os sambas "Odete" e "Cala a boca, Zebedeu", a vendagem não ultrapassa as 5 mil cópias.
Maio: apresentação na série de shows  "Phono 73", em São Paulo.
Outubro: Sérgio recebe o "Troféu Imprensa", o  "Oscar brasileiro", do programa "Sílvio Santos", na TV Globo, como "Revelação de 72".
1974 Janeiro: compacto "Meu pobre Blues"/ "Foi ela".  A primeira, uma lírica e dúbia elegia ao seu ídolo de juventude, Roberto Carlos. A segunda, um samba com feeling de rock, cadenciado e envolvente.
Abril: casa-se com Maria Verônica Martins (Ponka), numa cerimônia hippie em Cachoeiro.  Aplica um beijo na testa do Juiz de Paz no final.
Junho: rescinde o contrato com a Phillips e retira-se por algum tempo em Mimoso, cidade próxima a Cachoeiro, onde compõe o samba "Velho bandido".   
1975 Janeiro: retorna ao Rio e ingressa na gravadora Continental.
Junho: compacto "Velho bandido"/"O teto da minha casa", com produção de Roberto M. Moura e arranjos do violonista João de Aquino.
Novembro: sua  marchinha  "Cantor de rádio" é incluída no LP "Convocação Geral nº 2", da Som Livre.   
1976 Janeiro: show "O pulo do gato", da SOMBRÁS, no Teatro Casa Grande, com Jards Macalé e Dona Ivone Lara. Entre maio e junho, gravações e lançamento do LP "Tem que acontecer", muito elogiado pela crítica mas pouco executado nas rádios.    
1977 Março: compacto  "Ninguém vive por mim / História de boêmio(Um abraço em Nélson Gonçalves).
Junho: cancelamento de um novo LP para a Continental seguido da rescisão do contrato.
Agosto: show no Teatro Tonelero, organizado por universitários, com Fágner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Lô Borges.    
1978 Junho: internação no Hospital Miguel Couto do Rio com uma crise de pancreatite.
Novembro: lota por uma semana o Teatro Opinião, do Rio, com o show "Agora".   
1979 Julho: temporada de 15 dias na Sala Funarte/Sidney Miller, no Rio, ao lado do compositor Carlos Pinto.   
1982 LP independente "Sinceramente".  Um trabalho denso e confessional, enfocando ao mesmo tempo as diversas facetas pessoais e artisticas de Sampaio. Lançado em meio à explosão de ursinhos blau-blaus, batatas-fritas e folias na praia da "niuêive" carioca, o disco passa despercebido.
1983 Fevereiro: nasce João Sampaio, da união com Angela.  O compositor Xangai (Eugênio Avelino) é o padrinho.   
1986/87 Mesmo os mais atentos fãs acham que Sampaio abandonou a carreira.  Raramente se ouve falar nele. Seus discos viram peças de colecionador, disputados a tapa nos sebos de todo o páis. Letras como as de "Meu pobre Blues" ou "Ninguém vive por mim", músicas lançadas apenas em compacto, são cultuadas e reconstituídas verso a verso pelos "sampaiófilos" de carteirinha. Os 80 são realmente um habitat muito ingrato para Sampaio: nenhuma música no rádio, magros direitos autorais e escassos shows, quase sempre em bares e sem nenhuma cobertura da mídia.  Na vida pessoal, o alcoolismo minando dia a dia suas forças.  Ainda assim, o artista continua compondo regularmente e cada vez melhor suas novas músicas, que apresenta nos shows lado a lado com seus cavalos de batalha.   
1988 Outubro: temporada de 10 dias na Sala Funarte, do Rio, com Jards Macalé.   
1990 Novembro: shows no Segredo de Itapuã, Bahia, ao lado de Xangai. Sérgio começa a namorar a produtora de shows Regina Pedreira e resolve mudar-se para a Bahia.   
1991/92 Os ares baianos fazem muito bem a Sampaio, que vivencia uma espécie de renascimento artístico e pessoal. Novas composições e diversos shows em bares da periferia de Salvador e em outros estados nordestinos.
Outubro/92: participação no show "Baú do Raul", na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na Bahia, cantando músicas do LP "Sociedade Kavernista...".   
1993 Fevereiro: no aniversário do filho João, Sérgio anuncia que deixou a bebida. Ao longo do ano, shows em Brasília, Goiânia, Vitória e Rio de Janeiro.    
1994 Janeiro: Convite do selo paulista Baratos Afins para gravação de um CD de inéditas.  Abril: aniversário no Rio com presença de amigos como Sérgio Natureza, Chico Caruso e Luiz Melodia.   Maio: internação no CTI do Hospital IV Centenário com crise aguda de pancreatite. Sérgio falece às 5 da manhã do dia 15 de maio.


VÍDEOS:







DISCOGRAFIA:




1971 – SOCIEDADE DA GRÃ-ORDEM KAVERNISTA APRESENTA SESSÃO DAS DEZ - CBS
RAUL SEIXAS, SÉRGIO SAMPAIO, EDY STAR E MÍRIAM BATUCADA







1973 - EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA
Produzido por Raulzito (Raul Seixas) que também participa dos backing vocais, participam ainda, a banda Azymuth e o guitarrista /violonista Renato Piau.




1976 - TEM QUE ACONTECER



 1983 - SINCERAMENTE






 
1994 - DISCO INÉDITO (OU CRU)
1. Em nome de Deus
2. Roda morta ou reflexões de um executivo
3. Polícia, bandido, cachorro e dentista
4. Brasília
5. Quero encontrar um amor
6. Magia pura
7. Muito além do jardim
8. Destino trabalhador
9. Pavio do destino
10. Uma quase mulher
11. Rosa púrpura de Cubatão
12. Chuva fina
13 Menino João (bônus track ao vivo)
Essas músicas foram lançadas posteriormente no disco póstumo intitulado, Cruel.


 


 
1998 – BALAIO DO SAMPAIO
Tributo organizado e produzido por Sérgio Natureza, parceiro de Sérgio.


2006 - CRUEL
Disco póstumo produzido pelo cantor Zeca Baleiro.










Compactos:
1971 - (Côco verde)
1. Côco verde
2. Ana Juan
1972 - (Classificados nº 1)

1. Classificados nº 1
2. Não adianta
1974 -  (Meu pobre blues)

1. Meu pobre blues
2. Foi ela
1975 - (Velho bandido)
1. Velho bandido
2. O teto da minha casa
1975 – (Convocação geral nº 2)
1.      Convocação geral nº 2
2.      Cantor de rádio
1977 - (Ninguém vive por mim)
1. Ninguém vive por mim
2. História de um boêmio (um abraço no Nelson Gonçalves)



FOTOS:

COM ERASMO CARLOS E AS FRENÉTICAS




COM EDY STAR, MÍRIAM BATUCADA E RAUL SEIXAS