A segunda noite do FLIPIPA, na sexta-feira, 18 de novembro teve como fio condutor o Modernismo.
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MARCOS SILVA, EDNA MARIA E DIÓGENES DA CUNHA |
Na primeira mesa denominada “Conversa epistolar entre Mário de Andrade e Câmara Cascudo”, o historiador Marcos Silva, potiguar radicado em São Paulo e o poeta , escritor e presidente da Academia Norte-Riograndense de Letras, Diógenes da Cunha Lima conversaram sobre a troca de correspondência entre Câmara Cascudo e Mário de Andrade, tema do livro do escritor e estudioso da obra andradina, Marcos Antônio de Moraes intitulado Câmara Cascudo e Mário de Andrade: Cartas, 1924-1944 (Global). A mesa foi mediada pela professora Edna Maria Rangel de Sá, mestra em Literatura Comparada e doutora em Educação, que estuda há 12 anos as correspondências entre estes dois grandes estudiosos da cultura brasileira.
Foi um bate-papo gostoso no qual destacaram-se algumas passagens da vida de Câmara Cascudo narrada por Diógenes da Cunha Lima, com quem conviveu durante longo período.
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DAVID ARRIGUCCI JR E DÁCIO GALVÃO |
Na mesa seguinte tivemos a conferência do crítico, escritor, ensaísta, tradutor e professor aposentado de teoria literária David Arrigucci Jr com o tema, “o Modernismo, Manuel Bandeira e outros”. A apresentação ficou a cargo do poeta e curador do Festival Literário da Pipa, Dácio Galvão.
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FERNANDO MORAIS E CASSIANO ARRUDA CÂMARA |
A segunda noite do Festival foi encerrada pelo jornalista e biógrafo, Fernando Morais, autor de vários livros de sucesso, entre eles, A Ilha, Chatô, o rei do Brasil, Olga, Toca dos Leões, O Mago (biografia de Paulo Coelho). O escritor também fez o lançamento do seu mais recente trabalho “Os últimos soldados da guerra fria”, que conta a história de agentes secretos infiltrados por Cuba em organizações de extrema direita nos Estados Unidos.
Para debater com Morais, foi convidado o jornalista e fundador do “Novo Jornal”, Cassiano Arruda Câmara, que durante 30 anos foi titular da coluna Roda Viva no Diário de Natal e diretor do Tribuna do Norte nos anos 1960.
O debate foi bastante “animado”, não se atendo somente ao tema proposto “Literatura e reportagem: os últimos soldados da guerra fria” foram discutidos outros assuntos como, a linha editorial da revista Veja, hoje; o relacionamento do escritor com Hugo Chaves e Fidel.
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FERNANDO MORAIS AUTOGRAFANDO SEUS LIVROS |
FOTOS: VALDECI DE OLIVEIRA
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