EZEQUIEL E CAZUZA
Faleceu hoje no Rio de Janeiro, aos 74 anos, o produtor e crítico musical Ezequiel Neves, conhecido também como
“Zeca Jagger”, em homenagem ao seu ídolo maior, Mick Jagger ou ainda como, Zeca Zimmerman, sobrenome de Bob Dylan.
Na década de 1970, Ezequiel, era o crítico musical mais influente da música pop do Brasil. Lembro-me dele circulando pelos teatros cariocas, especialmente, no Tereza Raquel, considerado o “templo do rock” nos anos 70.
Neves foi parceiro de Cazuza (que completa hoje, 20 anos de morte) em “Codinome Beija-Flor” e “Exagerado”. Ele também lançou o Barão Vermelho, do qual produziu discos e foi coautor de músicas da banda, como “Porque que a gente é assim?”
JORNAL ROLLING STONE E A REVISTA ROCK: A HISTÓRIA E GLÓRIA
Em 1971, junto com Luiz Carlos Maciel, coeditou a versão brasileira, e pirata, do jornal Rolling Stone. Depois criou a revista “Rock: A História e Glória” juntamente com Ana Maria Bahiana e Tárik de Souza. Publicações que eu aguardava avidamente para lê-las. Ele escreveu ainda para as revistas “Playboy”, “Pop”, “Som Três”, “Música do Planeta Terra” e “Jornal de Música”.
Fica aqui minha homenagem a este cara que nos anos 70 “fez minha cabeça” com seus escritos irreverentes e também a Cazuza, um grande poeta, não menos irreverente.
CODINOME BEIJA-FLOR - Composição: Cazuza / Ezequiel Neves / Reinaldo Arias
O cenário musical brasileiro fica mais pobre. Infelizmente pessoas com o estilo do Ezequiel vem sumindo de nossas vidas... Hoje é tudo pronto, colocou no forno 3 minutos estão prontos para ouvir... Pura MERDA. Acredito que nossa múscia ficou muito nos anos 70 e alguma coisa boa nos anos 80... Principalmente na figura do CAZUZA, cria do EZEQUIEL. Depois, tudo LIXO FONOGRÁFICO. Aqui fico, lamentando a morte de mais um gênio.
ResponderExcluirRenniê Alexandre