Em comemoração ao bicentenário de nascimento da educadora, escritora e poetisa Nísia Floresta (biografia abaixo), foi realizado ontem (11), na cidade que leva seu nome, o show da cantora, compositora e instrumentista Krhistal.
A cantora subiu ao palco por volta das 21h acompanhada por um naipe de músicos potiguares de primeira linha: Ricardo Baya (guitarra), José Fontes (baixo), Kléber Moreira (bateria) e Samir Tarik (percussão).
Krhistal é uma das melhores cantoras do Rio Grande do Norte, e no show de ontem, isso ficou evidente. Com sua voz cristalina, a cantora dançou, tocou (pandeiro, violão) e encantou a platéia, que, embora diminuta, estava muito animada.
Krhistal passeou por várias vertentes da nossa música, foi do forró ao rock, passando pelo côco, sem deixar a peteca cair.
Um excelente e raro espetáculo por estas paragens, talvez isso explique a falta de público, que, infelizmente só quer ouvir música de baixíssima qualidade, como são os forrós eletrônicos, que comumente são ofertados por aí. Enfim, quem deixou de ir perdeu show de primeira grandeza, como os artistas que estavam no palco.
MOMENTOS DO SHOW:
O PALCO
OS POUCOS PRIVILEGIADOS
AS FERAS
JOSÉ FONTES
RICARDO BAYA
SAMIR TARIK
KLÉBER MOREIRA
O BRILHO DE KRHISTAL
TIETAGEM
KRHISTAL E PROª EURÍDICE
PROFº EDÍLSON, KRHISTAL E PROFª EURÍDICE
PROFESSORES: EURÍDICE, ELZA E EDÍLSON
BIOGRAFIA DE NÍSIA FLORESTA
A educadora, escritora e poetisa nascida em 12 de outubro de 1810, em Papari, Rio Grande do Norte, filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com uma brasileira, Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta. Nísia é o final de seu nome de batismo. Floresta, o nome do sítio onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta.
Neste mesmo ano, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, para onde a família havia se mudado. Em 1831, ela dá seus primeiros passos nas letras, publicando em um jornal pernambucano uma série de artigos sobre a condição feminina. Do Recife, já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia vai para o Rio Grande do Sul onde se instala e dirige um colégio para meninas. A Guerra dos Farrapos interrompe seus planos e Nísia resolve fixar-se no Rio de Janeiro, onde funda e dirige os colégios Brasil e Augusto, notáveis pelo alto nível de ensino.
Em 1849, por recomendação médica leva sua filha, gravemente acidentada, para a Europa. Foi em Paris que morou por mais tempo. Em 1853, publicou Opúsculo Humanitário, uma coleção de artigos sobre emancipação feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte, pai do positivismo.
Esteve no Brasil entre 1872 e 1875, em plena campanha abolicionista liderada por Joaquim Nabuco, mas quase nada se sabe sobre sua vida nesse período. Retorna para a Europa em 1875 e, três anos depois, publica seu último trabalho Fragments d’un ouvrage inédit: Notes biographiques.
Nísia faleceu em Rouen, na França, aos 75 anos, a 24 de abril de 1885, de pneumonia. Foi enterrada no cemitério de Bonsecours. Em agosto de 1954, quase 70 anos depois, seus despojos foram transladados pra o Rio Grande do Norte e levados para sua cidade natal, Papari, que já se chamava Nísia Floresta. Primeiramente foram depositados na igreja matriz, depois foram levados para um túmulo no sítio Floresta, onde ela nasceu.
Transcrito: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1478.html
Parabéns pela belíssima homenagem a esta grande mulher que engrandeceu a história do nosso estado e do nosso país com sua inteligência, elegância e muita fibra.
ResponderExcluirOrgulho e espelho para todas as mulheres potiguares.
Vera Cavalcanti- RJ