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sábado, 7 de maio de 2011

ALEXANDRE FILHO - HOMENAGEM AO DIA DO ARTISTA PLÁSTICO

Gostaria de homenagear a todos os artistas plásticos no seu dia através da obra de um amigo, que há muito não tenho notícias. Ele é o artista plástico Alexandre Filho.

Alexandre é paraibano, morou no Rio de Janeiro, onde o conheci. Ele é um pintor naif, seu trabalho está espalhado pelo mundo todo. Suas belíssimas obras são marcadas pelas cores fortes e vibrantes.

VEJA ALGUMAS DE SUAS OBRAS:





SAIBA MAIS...
Manuel Alexandre Filho Bananeiras-PB, 1932. Vive e trabalha em João Pessoa.
Pintor naif. Autodidata. Trabalha na lavoura até os 17 anos, não chegando a concluir o curso primário. Em 1964 muda-se para o Rio de Janeiro, onde começa a pintar. Exp. ind.: Galeria Meia Pataca (Rio de Janeiro, 1970); Galeria do Banco Andrade Arnaud (Rio de Janeiro, 1971); Galeria Eucatexpo (Rio de Janeiro, 1978); Galeria Gamela (João Pessoa, 1983); Theatro Santa Roza (João Pessoa, 1987); Escritório de Arte da Paraíba (João Pessoa, 1993); 30 Anos de pintura (Falcone Artes & Objetos, João Pessoa, 1995). Exp. col.: XV Salão de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 1967); I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia (Salvador, 1967); MIS (Rio de Janeiro, 1967); Consulado Geral do Brasil (Nova York/EUA, 1967); Galeria Lirismo Brasileiro (Lisboa/Portugal, 1967); Galeria Debret (Paris/França, 1967); Courtney Gallery (Texas/EUA); Mannhein Gallery (Londres/Inglaterra, 1967); Galerie Isy Brachot (Bruxelas/ Bélgica, 1974); Encontro Brasil-Uruguai de Arte Naif (Montevidéu/Uruguai, 1977); Pintores populares y grabadores do Brasil (Instituto Nacional de Bellas Artes, México); Rio Design Center (Rio de Janeiro, 1986); Gabinete de Arte Brasileira (Recife, 1987); Miniaturas (Galeria Gamela, 1988); Paço Imperial (Rio de Janeiro, 1988); I Arte atual paraibana (Funesc, 1988); II Paixão de Cristo em Art-Door (João Pessoa, 1990); Arte naiff: arte do povo (Centro Cultural São Francisco, João Pessoa, 1991). Obras nos acervos: MAAC (Campina Grande); Museu Internacional de Arte Naif do Brasil (Rio de Janeiro); Musée D’Art Naif de L’ile de France (Paris/França); Fundação Paschoal Carlos Magno (Niterói-RJ); Museu da Pampulha (Belo Horizonte); Museu Municipal Fernando da Cunha Lima (Guarabira-PB); Pinacoteca da UFPB (João Pessoa); Subsecretaria de Cultura da Paraíba. Em 1968 participa do Festival de Arte Negra, na Nigéria. É citado nos livros: Dicionário de artes plásticas do Brasil [Roberto Pontual] (Editora Civilização Brasileira, 1970), Les proverbes vus pars les peintres naïfs [Anatole Jakovsky] (Editora Max Fourny, Paris, 1973); La chanson traditionnelle et les naïfs [Roger Blanchard] (Ed. Max Fourny, 1975); Dictionarie des peintres naïfs du monde entier [Anatole Jakonsky] (Editora Basilius Press, Suíça, 1976); Aspectos da pintura primitiva brasileira [Flávio de Aquino e Geraldo Édson de Andrade] (Editora Spalla, 1979); Arte do Nordeste (Editora Spalla, 1986); O mundo fascinante dos pintores naifs [Lucien Finkelstein] (Editora Mian, 1987). Em 1975 volta à Paraíba, para residir em Guarabira, onde permanece por 10 anos. Depois, volta a residir definitivamente em João Pessoa.
“A arte de Alexandre Filho abre nosso olhar para visões de um paraíso terrestre. Entre anjos, pássaros coloridos, árvores, flores e frutos as feras convivem serenas com Adão e Eva, barrocos, infantis e imaculados. Sua pintura é encantada, plena de signos de felicidade como são as faianças e azulejos sírios, persas e caucasianos em que a atmosfera edênica é a imagem de um mundo de paz, conforto e abundância. (...) Alexandre é um artista verdadeiro, criou uma linguagem própria, um alfabeto visual original composto de acordes cromáticos riquíssimos, estrutura simbólica universal e técnica inconfundível. Quando falamos de patrimônio cultural, costumamos nos referir a obras de arte, móveis, utensílios e edifícios de pedra e cal. Geralmente, esquecemos de acrescentar o único e importante patrimônio que é o homem. É este o patrimônio que mais importa: o artista vivo, dono de sua linguagem, senhor de sua arte como é Alexandre. Um patrimônio dos paraibanos, principalmente de seus amigos que têm a sorte de vê-lo pintar com tanta pureza e verdade como fazia há trinta anos.” (Raul Córdula, ABCA/AICA)
fonte: [catálogo II Arte atual paraibana, Funesc, 1990; outros catálogos]

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