Hoje é o Dia do disco. É, aquele velho “bolachão” ou Lp (Long Play). Esta data foi escolhida por ser o dia de aniversário de morte do grande cantor e compositor Ataulfo Alves (*02/05/1909 – 20/04/1960), compositor de “pérolas” da MPB como, “Aí que saudades da Amélia” e “Atire a primeira pedra”, ambas em parceria com Mário Lago.
O vinil, como também era chamado, foi criado na década de 1950. Tinha forma circular e media 31 cm de diâmetro. Ambos os lados do disco eram gravados e tinha a capacidade de gravação de 20 minutos, cada lado (lado A e lado B). Eram tocados em 33 1/3 rotações por minuto (RPM). As gravações iniciais eram em 78 RPM. Existia, ainda, o EP abreviatura do inglês Extended Play e o single ou compacto simples, ambos com 17 cm de diâmetro.
Foto: Valdeci Lima
No final da década de 1980, início da década de 1990, o vinil foi sendo substituído paulatinamente pelos CD’s (Compact Disc). No Brasil foram feitas gravações em vinil até 1997. Hoje, alguns poucos artistas, ainda gravam em vinil.
Podemos encontrar vinis em sebos, com colecionadores ou ainda com alguns, como eu, que não se desfizeram de seus Lp’s da juventude. Há LP’s tão raros que custam uma grana preta.
Outro aspecto interessante em relação ao vinil, era o seu acondicionamento, eram duas capas, uma de plástico, “a de dentro”, com se denominava e “a de fora”, em papelão. Algumas capas “de fora” eram verdadeiras obras de arte, mas isso é assunto para outra postagem.
Há pouco tempo, postamos neste blog um encontro de admiradores do “bolachão”. Foi uma grande festa.
VINIL: polímero de um composto vinílico ou produto que dele se origina: plástico de vinil; resina de vinil – (Dicionário Aurélio Eletrônico)
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