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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

II FLIPIPA - O PRIMEIRO DIA

A primeira noite do II Festival Literário de Pipa foi muito interessante. No primeiro bate papo da noite tivemos as presenças do premiado escritor Daniel Galera, autor de Cordilheira, e do ilustrador, roteirista e artista plástico Rafael Coutinho. O bate papo foi mediado pelo jornalista Alex de Souza. A conversa rolou num clima de descontração. O foco do bate papo foi o livro/quadrinhos “Cachalote” de autoria de ambos. O público, muito interessado em saber os meandros da produção do livro/quadrinhos Cachalote, teve uma participação especialíssima na conversa. O papo estava tão gostoso que passou do horário previsto para o encerramento.
O segundo bate papo, o mais esperado da noite, foi com o escritor moçambicano Mia Couto, o auditório ficou lotado e muitos tiveram que se contentar com o telão instalado na entrada do evento. A conversa teve como interlocutora a professora doutora em Literatura Portuguesa da Universidade Potiguar – UNP – Conceição Flores. Uma conversa informal, na qual se falou, entre outros temas, da influência da literatura brasileira, principalmente Jorge Amado, na literatura moçambicana.
O último palestrante da noite foi o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best seller “1808”, ganhador do Prêmio Jabuti, nas categorias livro-reportagem e livro do ano de não-ficção. Laurentino conversou com o historiador pernambucano Raimundo Arraes, sobre seu livro “1808” e sobre seu mais recente lançamento, o livro “1822, como um homem sábio, uma princesa triste, e um escocês louco por dinheiro ajudaram a D. Pedro a criar o Brasil – Um país que tinha tudo para dar errado”.
O sucesso de Laurentino, pelo tom da conversa de ontem à noite, pareceu estar incomodando alguns. Houve momentos da conversa em que parecia que o autor tinha que se desculpar pelo grande sucesso de seus livros, porque, o segundo livro está indo pelo mesmo caminho do primeiro.
A primeira noite do II FLIPIPA terminou de maneira apoteótica com as apresentações do cantor e sanfoneiro Marcos Lopes e do maravilhoso Biliu de Campina, que eu não conhecia, mas, do qual, já virei fã. Forró da melhor qualidade.
 Para encerrar somente duas observações: uma minoria, felizmente, da plateia insistia em conversar alto, inclusive, o escritor Daniel Galera, num determinado momento teve que lançar mão de um “psiu” pedindo silêncio e outra coisa chata, alguns não desligaram ou colocaram seus celulares no modo silêncio. Será que não podemos mais abrir mão desse aparelhinho, tão útil a todos, mas que em certas ocasiões incomoda?

RAFAEL COUTINHO, ALEX DE SOUZA E DANIEL

RAFAEL COUTINHO

DANIEL GALERA

 DANIEL GALERA, ESTE BLOGUEIRO E RAFAEL COUTINHO

CONCEIÇAO FLORES E MIA COUTO

MIA COUTO

RAIMUNDO ARRAES E LAURENTINO GOMES 

LAURENTINO GOMES

MARCOS LOPES E BANDA

BILIU DE CAMPINAS

BILIU DE CAMPINAS E MARCOS LOPES
(FOTOS VALDECI DE OLIVEIRA)

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